Sob ordem da direção do SBT, a linha editorial do departamento de jornalismo muda junto à nova programação, lançada no último dia 15. De momento, a ordem é cortar toda e qualquer matéria e conteúdo policial e tragédias dos telejornais de rede.
Na coletiva de lançamento da nova grade, a CEO e presidente do canal, Daniela Beyruti, afirmou que a emissora do CDT da Anhanguera, está passando por um reposicionamento, fresando a volta do “SBT raiz”, ou seja, um conteúdo voltado para toda a família.
Na mesma linha de pensamento, o diretor de programação e artístico do SBT, Mauro Lissoni, em exclusividade ao Blog EntreTV, falava que não estava satisfeito ao ter uma grade de 2h às 14h “mostrando tragédia”, e que a nova programação faz esse resgate de família, algo que nas palavras dele, é o DNA da emissora.
Confira:
Com informações do site TV Pop, uma reunião com a editoria do departamento de jornalismo foi feita junto com as afiliadas, e a regra é clara: nada de sensacionalismo. Matérias consideradas “sangrentas” estarão fora do novo escopo de editorial.
A recomendação é que as afiliadas passem a enviar conteúdos considerados “mais leves” para abastecer os jornais de rede, como Primeiro Impacto e Tá na Hora. A exceção valerá apenas em casos excepcionais, onde o repórter trará informações, sem uso de imagens de apoio, ou ainda, leitura de nota por parte do apresentador.
O resultado disso? Preocupação pelos bastidores. As informações são de que a ordem baixada por Daniela, caiu como uma bomba, já que as próprias mudanças no canal impõem dois novos produtos do jornalismo que, tradicionalmente, atua com linha policial.
E para completar, o canal teve três baixas em 24h. Rafael Batalha foi demitido, e outros dois pediram desligamento, sendo eles Rodrigo Garavini e Bruna Macedo. Um desses que pediu para sair do SBT, volta para o interior em nova proposta.
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