
O caso CBF na ESPN vem repercutindo nos últimos dias após comentários feitos em uma atração do canal esportivo. Os questionamentos eram sobre a gestão de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, e os aumentos salariais dados aos votantes do cargo principal do órgão.
Seis nomes foram afastados das telas da ESPN, sendo eles Gian Oddi, Paulo Calçade, Vitor Birner, William Tavares, Pedro Ivo Almeida e Dimas Coppede, do programa Linha de Passe. O caso aconteceu na última segunda-feira (7), e irritou a diretoria da emissora.
Procurado pela CBF, a cúpula do canal do Grupo Disney demonstrou uma postura favorável a confederação depois dos comentários dos jornalistas no programa. Os seis integrantes foram afastados, e um dos pesos dessa decisão é que a ESPN realizou a aquisição dos direitos da Série B do Campeonato Brasileiro.
Um dos seis afastados pode inclusive sofrer possíveis retaliações. Segundo informações do portal LeoDias, um desses nomes da bancada foi o que mais desagradou a CBF.
CBF e a presidência de Ednaldo Rodrigues
A Revista Piauí havia divulgado uma denúncia de do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Ele havia aumentado os salários dos presidentes das federações de cada estado para assegurar sua reeleição.
O valor que ficava na faixa dos R$ 50 mil, deu um salto de mais de 300%, passando a ser de R$ 215 mil. Com salários maiores, nenhuma federação se impôs a não reeleger Ednaldo, que inclusive dispensou Ronaldo para candidatura do cargo maior da CBF. Além das 27 federações, votam também os 20 clubes das Séries A e B.
E na última votação, a unanimidade prevaleceu. Rodrigues teve uma reeleição histórica, com os votos de todas as federações estaduais e dos 20 times das duas primeiras divisas do Brasileirão.
Para que um nome dispute o cargo, é necessário o aval de pelo menos 4 presidentes estaduais e 20% dos times de cada divisa do futebol brasileiro.
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